domingo, 3 de fevereiro de 2013

Aproveite: não há muitos!

Os ingleses costumam fazer piada com os seus colonizados dizendo que a única maneira deles criarem uma cultura é esquecendo um pedaço de queijo no sol por alguns dias. Australianos e americanos, dentre outros colonizados, odeiam a brincadeira. Os primeiros porque não entendem e os últimos porque realmente acreditam que contribuíram, de algum modo, para a cultura universal. E é claro que contribuíram. Mas quando se passa ao chamado americano médio, fica a impressão de que a grande nação é composta por um bando de desmiolados. Mas há exceções. Uma, notável, é o Michael Moore (www.michaelmoore.com/). Sugiro aos meus 18 leitores (número maior que aqueles do Agamenon (incluindo o anão) e do Artur Xexéo) que vejam os filmes dele. Os mais conhecidos talvez sejam Fahrenheit 9/11 e Tiros em Columbine. Mas eu gosto, particularmente de Sicho, que devassa o sistema de saúde dos Estados Unidos que, em alguns países abaixo da linha do equador, é tido como modelo a ser seguido. Michael Moore tomou para si uma luta inglória: ir frontalmente e, com muito bom humor e ironia fina, contra o american style of life que os americanos empurram goela abaixo do resto do planeta. Vale a pena, também, ler seus dois livros (Cartas da Zona de Guerra e Adoro Problemas) lançados há poucos anos no Brasil. Um compila inúmeras cartas trocadas entre combatentes das guerras santas americanas no oriente. O outro é uma autobiografia curta, mas muito interessante e hilária. Aproveite para conhecer um dos poucos americanos com consciência crítica ainda vivente. Não há muitos deles por aí. Na mesma linha, tente assistir Super size me!, do também americano Morgan Spurlock, feito em 2004 (mesmo ano em que Michael produziu Fahrenheit). Mas não se esqueça de dar um pulinho num McDonald's para comprar um lanche a ser saboreado enquanto você assite o filme! Preferencialmente, tudo grande. Afinal, é promoção.


www.drbayma.com 

www.michaelmoore.com/

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