sábado, 12 de outubro de 2013

ENQUETE.

Participe da nossa enquete aí ao lado.

Quem ganha: Dilma ou Marina?

E confessa: você lembra em quem votou nas últimas eleições para vereador, prefeito, governador, deputados e senadores?

Parafraseando Arnaldo Jabour: ... é uma pena que os homens de bem no Brasil não tenham a ousadia dos canalhas...

Visite o site abaixo http://www.camara.rj.gov.br/vereadores_atuais.php e conheça os vereadores da cidade do Rio de Janeiro. Conheça os doutores Carlos Eduardo, Eduardo Moura, Gilberto, Jairinho, João Ricardo e Jorge Manaia. Vê se encontra algum desses doutores no caderninho do seu plano de saúde e descobre quais são as suas especialidades. Visite os sites de Jorginho da SOS, Jimmy Pereira e Marcelino D´Almeida, além de Marcelo Arar e Marcelo Piuí. Você sabia que Reimont e Renato Cinco são vereadores? E a gloriosa Tânia Bastos? E que existe um partido político cuja sigla é SDD? E que tem um Zico na câmara de vereadores do Rio? Você votou em alguns destes grandes nomes da política nacional? Conhece alguém que tenha votado? Se sim, vai preparando a máscara e os apetrechos anti-PM para participar dos protestos contra as merdas que eles fazem e, desde já, bem feito! É isso aí, rapaziada: é continuar entrando na porrada ou votar certo. O que vai ser?
 
Dizem que a curiosidade matou o guarda, mas vale a pena também dar uma olhada na turma da ALERJ (http://www.alerj.rj.gov.br/deputados2.htm). É impressionante. Lá você encontrará uma lista de famosos, tais como Altineu Cortes, André Ceciliano, Bebeto, Bernardo Rossi, Bruno Correia, Carlinhos Moutinho, Cida Diogo, Comte Bittencourt, Dica, Dionísio Lins, Edino Fonseca, Enfermeira Rejane, Geraldo Pudim, Inês Pandeló, Myriam Rios (lembram dela, a ex do Roberto Carlos?), Rafael do Gordo e Ricardo da Karol, e tantas outras figuras marcantes da política nacional. Sinceramente: você votaria nesses caras para síndico do seu prédio? Você votou em algum deles? Sendo vascaíno, talvez tenha votado no Roberto Dinamite. Sendo mangueirense, talvez tenha votado no Chiquinho da Mangueira.

Câmara federal e senado já são demais prá mim.

Quem votou nesses caras? Quem são esses caras? Dica é homem ou mulher? A enferemeira Rejane auxilia os doutores Gotardo e José Luiz Nanci? Será que Rafael do Gordo vota nas mesmas leis que Inês Pandeló e Geraldo Pudim por questões gastronômicas?

Gostou? Não gostou?

Marque aí embaixo.

E deixe um comentário.

Sequência.

Depois de ler o Príncipe Maldito e Castelo de Papel (sobre os quais já bloguei antes), acabei de ler 1889, do Laurentino Gomes (também autor, como vocês devem saber, de 1808 e 1822).

Foi uma boa sequência de leitura, porque os três livros relatam o fim do império e início da república no Brasil.

É interessante também, porque dois destes livros são da Mary Del Priore, e há relatos de acontecimentos que, obviamente, também aparecem em 1889, do Laurentino. Aí, a gente pode observar visões diferentes (nem sempre) dos mesmos fatos históricos.
 
Para quem gosta de História do Brasil, os três livros são muito bons. A narrativa sobre Gastão (o Conde D´Eu) nesta fase de transição é muito interessante e revela uma personalidade que varia desde o marido amoroso até o sádico comandante na Guerra do Paraguai.
 
O livro também nos revela uma Princesa Isabel carola, bem diferente da Redentora (título que lhe foi atribuído por um futuro republicano!) que aparece nos livros de escola. Há também um D. Pedro II indeciso, cansado e turrão. Um Marechal Deodoro que foi literalmente acordado no meio da noite e retirado da cama onde convalescia das doenças trazidas das perseguições ao sanguinário ditador Solano Lopez nos últimos momentos da Guerra do Paraguai para proclamar a República. E um Floriano Peixoto caserneiro, avesso à socidade, que preferia morar num casebre mal ajambrado onde, certa vez, foi flagrado comendo de cócoras no melhor estilo caboclão,  e tornou-se o primeiro ditador militar a presidir a república brasileira ao assumir a presidência após a morte de Deodoro da Fonseca, de quem era vice-presidente. Já nasceu torta a nossa frágil República.
 
É isso aí.
 
Clique aí embaixo se você gostou ou não gostou da postagem.
Deixe comentários, se quiser.
 
Até a próxima.

Felipe Neto.

Você gosta do Não Faz Sentido?

Se a resposta é não, pare de ler agora. Mas se a resposta é sim, lei a o livro que ele acabou de lançar.
 
Ele começa um pouco imaturo, mas tem partes que são realmente interessantes.
 
Além disso, conta uma história interessante  de empreendedorismo de alguém muito jovem e brasileiro (já há muitas histórias de Marks Zuckerbergs por aí, não é mesmo?).
 
Felipe é um vlogger audacioso. Investe num personagem, no seu canal do youtube, que critica acidamente vários aspectos da sociedade moderna (consumismo, submissão feminina, estado politicamente correto, dentre outros) usando e abusando de palavrões. Apesar destes, ele relata no livro que seu vlog vem sendo utilizado como ferramenta didática por vários professores com  alunos e alunas pré-adolescentes e  adolescentes. O canal evoluiu e alcançou também uma parcela do público adulto.
 
Entre idas e vindas, nem sempre aprazíveis, Felipe relata em seu livro como é difícil separar a sua pessoa do personagem de óculos escuros que ele encarna no canal. Parece aqueles casos em que uma velhinha encontra um ator de novela cujo personagem é bandidão e começa a xingar o pobre coitado, confundindo personagem, ator e pessoa.
 
Em cerca de dois anos Felipe Neto passou de vlogger a CEO da Paramaker, uma associação entre a sua empresa Parafernália e uma gigante americana do ramo do entretenimento. O relato da apresentação que ele fez para os executivos da Maker que levou à sociedade é muito interessante.
 
Fica a dica.
 
E, seguindo as lições do Felipe, se você gostou deste post clique aí embaixo em gostei. Se não gostou, clique em não gostei. Faça comentários, se quiser. E avise aos amigos (e inimigos) sobre este blog.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Os Y!

Os estudiosos chamam a Geração Y de Geração do Milênio. São os nascidos entre 1980 e 1995, aproximadamente, e que alcançaram a adolescência por volta de 1995, tendo hoje, em média, 22 anos.

São os filhos da Geração X e representam, proporcionalmente, a maior quantidade de pessoas hoje no mundo. 

Os pesquisadores apontam algumas características dos Y, tais como:

1) Se criaram em meio a um mundo que tenta entender a escalada do terrorismo e da violência escolar. De novo: só se for nos States, cara pálida. A violência escolar só se tornou uma realidade brasileira nos últimos 5 anos, possivelmente pela influência danosa de toda a porcaria que se acessa na internet. Os autores americanos citam, como exemplos de terrorismo, desde a queda do voo 103 da Pan Am, na cidade de Lockerbie, na Escócia (lembram?? É claro que não, porra!) até o 11 de setembro (esse é claro que todos lembramos!), passando por Oklahoma, Olimpíadas de Atlanta (o que foi mesmo que aconteceu lá?) e os ataques às estações de metrô em Paris e Londres. Isso pode até deixar um redneck abilolado, mas achar que isso afeta a garotada aqui nos trópicos, é um pouco demais para mim.

2) O modelo conceitual dos Y é a imprevisibilidade (ou o aleatório). Deve ser por isso que são tão desorganizados. É uma garotada que não consegue arrumar a própria gaveta de cuecas (ou calcinhas). A imprevisibilidade é um conceito perigoso. Em geral, afeta as pessoas com menor capacidade de análise crítica e que acabam culpando o destino por tudo de mal ou bom que lhes aconteça. Afinal, é tudo tão imprevisível. Ninguém pode esperar, por exemplo, que vá ocorrer uma pancadaria generalizada durante um rave ou um baile funk, não é mesmo? Improbabilíssimo, não? E quais seriam as consequências da escolha aleatória de uma carreira profissional. Algo do tipo: médico ou vendedor? Ah, tanto faz...

3) Os Y são imediatistas. Por que, cacete? Eles acreditam nas profecias maias? Têm problemas crônicos com ejaculação precoce? Ou simplesmente são um bando de gente mimada? 

4) Os Y foram encasulados pelos pais. Finalmente, algo factível. Não falei que eram mimados? É a famosa geração condomínio. Pega uma garoto desses e atravessa o túnel Rebouças ou Zuzu Angel pro lado errado, e começam a surgir perguntas do tipo: Que cheiro horrível é esse? Por que tem tanta gente feia aqui? Aqui não tem shopping? De novo: gente mimadíssima e alienada da realidade. É como diz o ditato: quem tudo pode, tudo quer. Têm direito a tudo, já os deveres...

5) Os Y e seus pais têm uma infinidade de interesses comuns. Tá de sacanagem! Vejamos alguns interesses dos pais dos Y: ler (desde bula de remédio até romances, poemas e jornais), futebol (real, não video game!), rock and roll e MPB (em oposição a funk, música eletrônica e pagode), teatro, jantares na casa dos amigos, conversar (e não teclar celulares) com os amigos em bares e botecos, etc, etc, etc. 

6) Os Y são audazes e diretos, emitem opiniões com liberdade, desprezando a hierarquia e protocolos. Ou seja: são tremendamente mal educados.

Portanto, reflitamos: para onde a imprevisibilidade, aleatoriedade, imediatismo, conhecimento de direitos (mas não de deveres), desconexão com a experiência de gerações prévias e uma falta de educação que beira o nonsense vai levar essa porra chamada Humanidade?

O que mais me estarrece nisso tudo é a aceitação incondicional das chamadas características das diferentes gerações pelos pesquisadores. É como se a inerente capacidade do ser humano de construir a própria história não existisse. Os X são assim, os Y são assado e os Z zão completamente zem nozão! E ponto final. Vai à merda, academia. O meu ideal de planeta (sim, eu penso nisso!) não terá a mínima chance se prevalecerem os valores que estão sendo jogados goela abaixo das novas gerações. E, de uma vez por todas, vamos parar com essa porralouquice que é achar que a geração X, Y ou o cacete de letra que for, abaixo do Equador, é igual àquela no hemisfério norte. Por mais que seja forte a insistência na normalização dos seres humanos, como se o Grande Plano fosse construir um exército de gente sem cérebro e desatenta à realidade, sempre haverá pentelhos lembrando que valores culturais e históricos podem fazer toda a diferença.

É isso aí.

Sobre a geração Z? Fala sério. Eles chegam no fim. Ou os X e os Y colocam alguma porra na cabeça dos Zen Nozão, ou tá todo mundo f#$!udido!

domingo, 6 de outubro de 2013

Geração X: a geração Eike?

Eike Batista, o Mr. X, nasceu em 3 de novembro de 1956, muito próximo, portanto, do limite superior atribuído aos integrantes da Geração X (nascidos entre 1960 e 1980). 

Nos 20 anos que marcam esse intervalo de tempo, o mundo viu surgir os Beatles e os Rolling Stones. Herois e muita heroína, cocaína e anfetamina invadiram as telas e os bastidores de Hollywood. Superman, Star Wars, Deep Throat e o Exorcista brilhavam na telona. Mas veja bem: você tinha menos de dez anos quando os Beatles e os Rolling Stones estouraram, de modo que quem se drogou mesmo nos anos sessenta foram seus pais (os Baby Boomers). Você virou um adolescente pentelho em 1975 e, para seu azar ou sorte, você estava no Brasil. Nessa época, o Brasil vivia o Milagre Econômico e a Ditatura Militar mantinha bunkers de tortura num dos bairros mais classe-média do Rio de Janeiro (Maracanã) e numa das cidades mais europeias do estado homônimo (Petrópolis). Para você, Milagre Econômico era conseguir pagar as passagens de ônibus de ida e volta da escola e ainda conseguir comer um joelho com guaraná no intervalo (o famoso recreio!). Já Ditatura Militar era coisa de comunista e, portanto, algo muito distante da sua realidade classe-média protegida pelos valores morais da tradição, família e propriedade, incluindo uma dose razoável de catolicismo apostólico romano tremendamente reacionário.

Sociólogos, antropólogos e paleontólogos atribuem à Geração X algumas características marcantes, tais como:

1) Busca da individualidade sem a perda da convivência em grupo. No Brasil? Tá brincando... A turminha que fez o DIRETAS JÁ! , em 1983 e 1984, era qualquer coisa menos individualista. Essa rapaziada curtia músicas do Milton Nascimento (Coração de Estudante, Menestrel das Alagoas, dentre outras), leram Karl Marx e Engels nos bandejões das universidades onde apoiaram as primeiras greves dos docentes das universidades nos idos de 1982-3. Nessa época, telefone residencial era um bem declarado no imposto de renda, não havia celulares e internet disponíveis como hoje e a turma se encontrava como nunca, para jantar, beber, tocar violão, jogar conversa fora... a gente realmente se via. Se abraçava, se encontrava, ou seja, convivia em grupo. O carinha que buscava individualidade nessa época era taxado de um filha da puta egoísta e, é claro, acabava perdendo a convivência em grupo. Mas não sem antes o grupo tentar, de todas as maneiras, resgatar a alma perdida do vendido para o capitalismo internacional!

2) Ruptura com as gerações anteriores. Pelo amor de Deus! Que nova geração não rompe com a geração anterior? É o reconhecidíssimo conflito de gerações. Que animal irracional vai querer ser igual ao pai, especialmente se ele for um Baby Boomer típico que acha que... tudo bem se você quer estudar, desde que seja comerciante igual a mim e venha trabalhar comigo quando terminar a sua faculdade de qualquer coisa. Ou que jovenzinha vai querer compartilhar dúvidas sobre sexo com uma mãe que considera homossexualismo, bisexualidade e relações heterosexuais antes do casamento motivos suficientes para enfiar a porrada nos filhos?

3) Maturidade e escolha de produtos de qualidade. Tipo: Pepsi ou Coca? Maconha ou cocaína? Visconde de Mauá ou Trindade? O Brasil sempre foi (e ainda é) um exportador de matéria prima e importador de produtos manufaturados de péssima qualidade. Entre 1960 e 1980 não havia produtos de qualidade no Brasil, que só começou a ver algo parecido com isso com a facilidade para importação de carros depois do desgoverno Collor, no final da década de 1980. Para escolher produtos de qualidade, o brasileiro das décadas de 1960 e 1980 fazia a mesma coisa que o brasileiro faz hoje: viajava para Miami. E, sinceramente, qual é a relação intrínseca entre maturidade e escolha de produtos de qualidade? Qualquer moleque imaturo de 10 anos sabe a diferença entre um carrinho de controle remoto importado dos EUA e um importado do Paraguai. 

4) Maior valor a indivíduos do sexo oposto. Deve ser por isso que, a partir desta geração, começou-se a construir a consciência crítica que levou, muitos anos depois, à criação da Lei Maria da Penha. Que aliás, segundo estatística recente do IBGE, não diminui os casos de violência contra a mulher no Brasil. Vai ver que os pesquisadores tentaram escrever Maior valor ao sexo com indivíduos opostos. Neste caso, a frase original poderia trazer uma mensagem subliminar politicamente incorreta e homofóbica. Quem sabe...

5) Respeito à família menor que o de outras gerações. Papo furado. A minha geração (1960-80) se casava antes dos 25 anos e partia para o mundo. Isso é que é respeitar a família, porque ninguém, em sã consciência, quer ficar sustentando filho ou filha vagabundos com 40 anos dentro de casa. Saindo de casa, a gente tinha que arrumar um trampo (ou seja, trabalho), e acabava contribuindo para a feira dos pais nos fins de semana. Os presentes nos dias dos pais e das mães também melhoravam, os restaurantes lotavam com filhos rachando a conta com os pais. E a gente continuava se encontrando mais, porque ainda não havia toda essa parafernália eletrônica que estimula os encontros virtuais. É claro que a porrada geralmente comia, mas isso não tem nada a ver com desrespeito. Era o já comentado conflito de gerações, ou seja, algo totalmente natural e esperado.

6) Procura da liberdade. Em sã consciência: que geração iria procurar o cativeiro ao invés da liberdade?

Então, o que há de errado na categorização das gerações, tomando-se o exemplo da X? É que ela é importada. A tentativa de enquadramento de gerações com culturas e histórias tão distintas ao redor do mundo chega a ser patética. Ou faz parte de uma ação padronizadora, ou seja, do enquadramento de todos segundo um padrão. Parece uma elaboração de comportamentos ditados pelo padrão, neste caso, norte-americano. Estupidez ou conspiração, espero que dê tudo errado. Mas será que vai dar errado? A gente volta a discutir isso no próximo capítulo das gerações. Vem aí, os Y!

O que o Eike Batista tem a ver com a geração X? A letra X, porra! Quando ele escolheu a letra X para nomear seus empreendimentos (semelhantemente à escolha da mesma letra pelos acadêmicos que criaram o termo Geração X!) se esqueceu que ela sinaliza a multiplicação, mas também é o risco que costumamos fazer quando achamos que está tudo errado (do jeito que o professor faz na sua prova, antes de dar zero, por exemplo). Ou seja, categorizar a geração X, isto é, achar que todo mundo nascido entre 1960 e 1980 partilha das mesmas características, mesmo que gerais, é o mesmo que achar que X só significa multiplicação. E toda aquela rapaziada da geração X que ele tirou da PETROBRAS a peso de ouro, ou já pulou fora ou vai ser mandado embora. Uma pena. Vários deles são meus amigos e são realmente competentes! Mas, infelizmente, X também pode significar ... riscado do mapa!





sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Geração Coca-Cola.

Sociólogos, antropólogos, pedagogos e outros profundos conhecedores do gênero humano sempre gostaram, por bem (ou por mal) enquadrar indivíduos em diferentes gerações. Até aí, nada. Houve uma Beat Generation; basicamente norte-americanos nascidos entre as duas Guerras Mundiais, bem como uma Lost Generation, formada por almas que vagavam pela Europa Ocidental após a Primeira Guerra Mundial.

Atualmente, a inovação é dar nomes, ou letras, para as gerações, tentando classificá-las de acordo com estereótipos comportamentais de seus integrantes. Desse esforço científico, surgiram as gerações X, Y, Z, por exemplo. A ideia central é não agrupar indivíduos de épocas diferentes partindo-se do pressuposto que estes indivíduos têm características próprias de suas respectivas gerações. Novidade?

As principais classificações das gerações são:

Geração Baby Boomers: é a turminha nascida após a Segunda Guerra Mundial. Soldados mortos de fome e sexo retornavam à casa e mandavam ver. Procriaram a rapaziada nascida em torno de 1940 que, por sua vez, começaram a procriar cerca de 20 anos depois.
Geração X: filhotes dos Baby Boomers que nasceram entre os anos 1960 e 1980.  Por exemplo: eu!


Geração Y:  nascidos entre os anos 1980 e 2000. São os filhos da geração X e netos dos Baby Boomers.
Geração Z: é a geração conectada à rede, celulares e toda essa parafernália eletrônica. Em tese, também são muito preocupados com o meio ambiente. Inclui uma gente que nasceu após 2000 (ou um pouco antes).

Geração Alfa: ainda não existem, mas na falta de letras no alfabeto comum, já se sabe que serão nomeados em grego. Não têm características ainda bem definidas, até mesmo porque ainda não nasceram. No entanto, supõe-se que serão fortemente conectados em rede. Ou seja, uns robozinhos.
Maneiro, não?!
A qual dessas gerações você pertence?
Escolha a sua (é fácil, veja em que ano você nasceu, caramba!) e depois veja se você se enquadra na sua geração de acordo com as características listadas pelos especialistas.
Vou falar sobre essas características na próxima postagem.

Até lá.


Nem toda loura é burra, mas...

... a que trabalha comigo é!

Ela conseguiu juntar uma grana e agora não vai precisar mais das minhas caronas. Vai comprar um carro! Mas ela acha isso tudo muito complicado e me pediu opiniões. Como grande conhecedor de carros que sou, peguei o primeiro cartão de um vendedor de qualquer concessionária e passei para ela. Disse que o cara era um grande amigo e que, certamente, a atenderia bem. Como a loura é hiperativa, pegou o celular e ligou imediatamente para o cara. Colocou no viva-voz, caso ela precisasse da minha opinião rápida.

LOURA: - Oi, aqui sou eu. Quem me deu o seu número foi o meu colega que disse que você iria me ajudar.
VENDEDOR: - Claro. Em que posso ajudá-la?
LOURA: - Eu juntei um dinheiro e chegou o momento de comprar o meu carrinho.
VENDEDOR: - Excelente. Nós temos vários modelos aqui.
LOURA (colocando o celular de lado e virando-se para mim): - Pô, o cara é vendedor de carro ou costureiro? Disse que tem vários modelos...
Eu (gritando): - ... de carros, loura; modelos de carros!
LOURA: - Ah... (e, voltando pro telefone para falar com o vendedor) ... pois é, era isso mesmo que eu queria saber. Modelos...
VENDEDOR: - A senhora está pensando em um carro zero?
LOURA: - Zero não! Eu quero um carro dez, NOTA DEZ!
VENDEDOR: - Ok... entendi. E de quanto estamos falando?

E aí, leitores, que ela mandou a pérola.

LOURA: - Ó, você tem que me arrumar um carro bom na faixa etária entre 22 e 23 mil.
VENDEDOR: - ...
LOURA: - Alô? Tá me ouvindo?
VENDEDOR: - Desculpe, estou sim. Que faixa?
LOURA: - Na faixa etária de uns 22 mil. Tem carro bom nessa faixa etária de preço aí?

Fim de jogo!