segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Os Y!

Os estudiosos chamam a Geração Y de Geração do Milênio. São os nascidos entre 1980 e 1995, aproximadamente, e que alcançaram a adolescência por volta de 1995, tendo hoje, em média, 22 anos.

São os filhos da Geração X e representam, proporcionalmente, a maior quantidade de pessoas hoje no mundo. 

Os pesquisadores apontam algumas características dos Y, tais como:

1) Se criaram em meio a um mundo que tenta entender a escalada do terrorismo e da violência escolar. De novo: só se for nos States, cara pálida. A violência escolar só se tornou uma realidade brasileira nos últimos 5 anos, possivelmente pela influência danosa de toda a porcaria que se acessa na internet. Os autores americanos citam, como exemplos de terrorismo, desde a queda do voo 103 da Pan Am, na cidade de Lockerbie, na Escócia (lembram?? É claro que não, porra!) até o 11 de setembro (esse é claro que todos lembramos!), passando por Oklahoma, Olimpíadas de Atlanta (o que foi mesmo que aconteceu lá?) e os ataques às estações de metrô em Paris e Londres. Isso pode até deixar um redneck abilolado, mas achar que isso afeta a garotada aqui nos trópicos, é um pouco demais para mim.

2) O modelo conceitual dos Y é a imprevisibilidade (ou o aleatório). Deve ser por isso que são tão desorganizados. É uma garotada que não consegue arrumar a própria gaveta de cuecas (ou calcinhas). A imprevisibilidade é um conceito perigoso. Em geral, afeta as pessoas com menor capacidade de análise crítica e que acabam culpando o destino por tudo de mal ou bom que lhes aconteça. Afinal, é tudo tão imprevisível. Ninguém pode esperar, por exemplo, que vá ocorrer uma pancadaria generalizada durante um rave ou um baile funk, não é mesmo? Improbabilíssimo, não? E quais seriam as consequências da escolha aleatória de uma carreira profissional. Algo do tipo: médico ou vendedor? Ah, tanto faz...

3) Os Y são imediatistas. Por que, cacete? Eles acreditam nas profecias maias? Têm problemas crônicos com ejaculação precoce? Ou simplesmente são um bando de gente mimada? 

4) Os Y foram encasulados pelos pais. Finalmente, algo factível. Não falei que eram mimados? É a famosa geração condomínio. Pega uma garoto desses e atravessa o túnel Rebouças ou Zuzu Angel pro lado errado, e começam a surgir perguntas do tipo: Que cheiro horrível é esse? Por que tem tanta gente feia aqui? Aqui não tem shopping? De novo: gente mimadíssima e alienada da realidade. É como diz o ditato: quem tudo pode, tudo quer. Têm direito a tudo, já os deveres...

5) Os Y e seus pais têm uma infinidade de interesses comuns. Tá de sacanagem! Vejamos alguns interesses dos pais dos Y: ler (desde bula de remédio até romances, poemas e jornais), futebol (real, não video game!), rock and roll e MPB (em oposição a funk, música eletrônica e pagode), teatro, jantares na casa dos amigos, conversar (e não teclar celulares) com os amigos em bares e botecos, etc, etc, etc. 

6) Os Y são audazes e diretos, emitem opiniões com liberdade, desprezando a hierarquia e protocolos. Ou seja: são tremendamente mal educados.

Portanto, reflitamos: para onde a imprevisibilidade, aleatoriedade, imediatismo, conhecimento de direitos (mas não de deveres), desconexão com a experiência de gerações prévias e uma falta de educação que beira o nonsense vai levar essa porra chamada Humanidade?

O que mais me estarrece nisso tudo é a aceitação incondicional das chamadas características das diferentes gerações pelos pesquisadores. É como se a inerente capacidade do ser humano de construir a própria história não existisse. Os X são assim, os Y são assado e os Z zão completamente zem nozão! E ponto final. Vai à merda, academia. O meu ideal de planeta (sim, eu penso nisso!) não terá a mínima chance se prevalecerem os valores que estão sendo jogados goela abaixo das novas gerações. E, de uma vez por todas, vamos parar com essa porralouquice que é achar que a geração X, Y ou o cacete de letra que for, abaixo do Equador, é igual àquela no hemisfério norte. Por mais que seja forte a insistência na normalização dos seres humanos, como se o Grande Plano fosse construir um exército de gente sem cérebro e desatenta à realidade, sempre haverá pentelhos lembrando que valores culturais e históricos podem fazer toda a diferença.

É isso aí.

Sobre a geração Z? Fala sério. Eles chegam no fim. Ou os X e os Y colocam alguma porra na cabeça dos Zen Nozão, ou tá todo mundo f#$!udido!

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