sexta-feira, 18 de março de 2016

Todos juntos nessa campanha!

Eu estou aqui para lembrar ...



... que esse mosquito não transmite apenas a dengue.


Ele traz um problema ainda maior que pode estar batendo na porta da sua casa.



E, se contraído, pode trazer sequelas para o resto da vida!





Como evitar? Fazendo o básico gente: matando o mosquito!



E pode ter certeza: um mosquito não é maior que um país inteiro!





VAMOS ACABAR COM ESSE MOSQUITO!








A fábula da cascavel e da formiga.

Era uma vez uma formiga que estava caçando comida quando, de repente, perturbou o sono de uma cascavel. A cobra ficou furiosa e, imediatamente, agitou seu guizo e falou:

- Quem se atreve a pisar em mim?

E a formiga:

- Fui eu, senhora cascavel. Mas não tive intenção. Conheço sua fama e sei que não gosta que pisem no seu rabo!

- É isso mesmo. Eu sou pior do que jararaca!, continuava a cascavel sempre agitando muito seu guizo.

A formiga, sem saber ao certo o que aconteceria, ficou estática. Mas a cascavel, sempre fazendo barulho com seu guizo, continuou seu discurso:

- Onde já se viu? Uma formiguinha de m*#$erda acha que pode pisar em mim e sair ilesa. Será que já se esqueceram do que eu fiz por este deserto? O trabalho que tive para equilibrar o meio ambiente, distribuindo meu veneno por aí, para que os roedores não se proliferassem devorando tudo ao redor, sempre insaciáveis na sua sede e fome de poder! Até homens eu matei para que nosso deserto se tornasse um lugar onde todos pudessem ter um lugar ao Sol. E aí, me vem essa formiguinha e ...

A formiga, com muito medo, tentou argumentar:

- Senhora cascavel, todos nós, habitantes desse deserto a temos como um símbolo. Um exemplo. Nós sabemos que a senhora e os seus companheiros de covil sempre estiveram ao lado dos mais necessitados. Eu, realmente, não pretendia interromper o seu sono, o seu merecido descanso. É que ...

A cascavel, agitando cada vez mais seu guizo, gritou:

- Chega! Não suporto tanta ingratidão. Não é só você, pequenina formiga. São esses malditos roedores que se acham no direito de julgar os meus atos. Esses humanos que invadem nosso deserto em busca de tesouros. Insetos, aves, outros répteis ... eu não mereço isso. Eu tenho uma história de vida! Eu ...

A cascavel foi interrompida porque outra formiga acabava de pisar-lhe o rabo novamente.

- Ah... de novo, não! Assim já é demais!, falou a cascavel.

Mas agora, a outra formiguinha, mais atrevida, respondeu:

- Mas o que é que foi? A senhora fica estirada aí, no meio da nossa trilha, e não quer que a gente passe por cima?

E a cascavel pensou: nós? Mas nós quem? E, olhando para trás, perdia de vista aquela fila com milhões de formiguinhas vindo em sua direção. Sem pensar duas vezes, a cascavel ergueu-se, chamou suas companheiras, e todas elas começaram a agitar seus guizos, num barulho imenso que cortava a quietude do deserto. Elas se juntaram e começaram a traçar planos mirabolantes para acabar com aquele atrevimento das formiguinhas. Por que não desviam?, indagavam. E no discute-discute não perceberam que, em instantes, estavam cercadas por milhões de formigas famintas que, prontamente, devoraram as cascavéis como um bando de gafanhotos dizima uma plantação.

Moral da história: sossega o guizo, cascavel, ou vão comer o teu rabo!!

QUALQUER SEMELHANÇA COM FATOS RECENTEMENTE OCORRIDOS NUM CERTO PAÍS DA AMÉRICA DO SUL ENVOLVENDO UM EX-PRESIDENTE JARARACA E UM JUIZ ATREVIDO É MERA COINCIDÊNCIA! 

quinta-feira, 3 de março de 2016

A mosquita!

Saiu o livro Dilmês: o idioma da mulher sapiens, do jornalista Celso Arnaldo Araújo, lançado em dezembro de 2015.

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/files/2015/12/1830_big.jpg

Eu me diverti muito com as estórias de nossa presidenta, suas gafes, erros toscos e ausência total de concatenação lógica. Aliás, semana passada ela nos brindou com mais uma pérola (veja o vídeo abaixo). 


Ela nos lembrou para termos cuidado com o mosquito da dengue, aliás, mosquito não: mosquita! Afinal, é a fêmea que coloca os ovos.

Nos ensina a boa gramática, que substantivos são flexionados quanto ao gênero de quatro formas distintas, havendo:

1) Substantivos biformes: um forma para o feminino e outra para o masculino. P.ex.: homem - mulher.
2) Substantivos comum de dois: uma só forma para os dois gêneros. P.ex.: o estudante - a estudante.
3) Substantivos epicenos: geralmente associado a animais, necessitando das palavras macho e fêmea para flexão: P.ex.: mosquito macho - mosquito fêmea.
4) Substantivos sobrecomuns: indistintos na designação dos gêneros: P.ex.: indivíduo, pessoa, criança.

Dilma se esqueceu dos substantivos epicenos e apelou ao obsceno quando se referiu aos perturbadores insetos dípteros da subordem dos Nematóceros: o famoso mosquito. Imagine alguém levantando o bichinho para se assegurar que, tendo um bigulinho, o pobre deve ser deixado livre para voar, mas, no caso de haver uma perseguida, porrada nela! Para uma presidenta sempre preocupada com as questões de gênero, isso seria muito politicamente incorreto!

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Até breve.


A sexta extinção!

Livro para geólogos, biólogos e gente interessada no que, antigamente, se chamava História Natural. Escrito por Elizabeth Kolbert, uma novaiorquina do Bronx, de 53 anos, e ganhadora do Prêmio Pulitzer (não-ficção) de 2015 com esse livro.

A autora nos lembra das cinco grandes extinções ocorridas no planeta e discute a possibilidade de um sexto evento muito distinto dos anteriores. Há uma discussão interessante sobre Uniformitarianismo e Catastrofismo, disputas entre Charles Lyell e Cuvier, bem como da influência do primeiro sobre os pensamentos de Charles Darwin.

O livro retoma a questão do impacto de um meteorito e a extinção dos dinossauros, com um relato detalhado das descobertas das camadas de argilito com concentrações anômalas de Irídio e dos trabalhos dos Alvarez (pai e filho) na formulação das causas da grande extinção no chamado limite K-T (Cretáceo-Terciário), usado por muitos autores até as recentes revisões da Coluna do Tempo Geológico.

O livro custa entre R$ 39,99 e R$ 31,00 (versão impressa) nas melhores livrarias, ou cerca de R$ 19,00 (versão digital).

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