quinta-feira, 3 de março de 2016

A mosquita!

Saiu o livro Dilmês: o idioma da mulher sapiens, do jornalista Celso Arnaldo Araújo, lançado em dezembro de 2015.

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/files/2015/12/1830_big.jpg

Eu me diverti muito com as estórias de nossa presidenta, suas gafes, erros toscos e ausência total de concatenação lógica. Aliás, semana passada ela nos brindou com mais uma pérola (veja o vídeo abaixo). 


Ela nos lembrou para termos cuidado com o mosquito da dengue, aliás, mosquito não: mosquita! Afinal, é a fêmea que coloca os ovos.

Nos ensina a boa gramática, que substantivos são flexionados quanto ao gênero de quatro formas distintas, havendo:

1) Substantivos biformes: um forma para o feminino e outra para o masculino. P.ex.: homem - mulher.
2) Substantivos comum de dois: uma só forma para os dois gêneros. P.ex.: o estudante - a estudante.
3) Substantivos epicenos: geralmente associado a animais, necessitando das palavras macho e fêmea para flexão: P.ex.: mosquito macho - mosquito fêmea.
4) Substantivos sobrecomuns: indistintos na designação dos gêneros: P.ex.: indivíduo, pessoa, criança.

Dilma se esqueceu dos substantivos epicenos e apelou ao obsceno quando se referiu aos perturbadores insetos dípteros da subordem dos Nematóceros: o famoso mosquito. Imagine alguém levantando o bichinho para se assegurar que, tendo um bigulinho, o pobre deve ser deixado livre para voar, mas, no caso de haver uma perseguida, porrada nela! Para uma presidenta sempre preocupada com as questões de gênero, isso seria muito politicamente incorreto!

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Até breve.


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