Poesia, todo mundo sabe, é coisa de fresco! Por que refresca a alma, em meio às atribulações diárias. Assim, aí vai:
A estrada do cego
Justo caminho, é apertado
Caminho justo, é alinhado
Não cabem a curva, nem o desvio
É uma garganta, que cursa o rio
É reto, estreito, é longo, fundo
Limpo, brilhante, é todo um mundo
Não cabem a dúvida, a escravidão
Só infinito e imensidão
Nesse caminho, o peregrino
é um falcão e também menino
que sabe pensar, e que faz sentir
que sabe olhar, e que faz sorrir
Nessa estrada, só anda o cego
por justiça, paz, calma e sossego
Carrega o peso da terra e do ar
atolado em lama, sangue e sujeira
escurecido, numa cegueira
e que justo ao cego cabe enxergar
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