quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Distração!

Pessoal, mas o que é isso? É só eu me distrair um pouco, parar de postar no blog e vocês fazem o quê? Leem o que eu escrevo! É inacreditável. Vinte pessoas leram minha última postagem (12 de abril de 2014), o que é um desafio aritmético, já que eu não tenho 20 leitores e me parece impossível que alguém tenha lido a mesma postagem mais que uma vez. Descobri, também, que tenho 3 seguidores. Eu falei três! O que me obriga a confessar algo para eles: não me sigam; eu estou perdido! Mas hoje é dia dos professores (15 de outubro) e senti uma vontade louca de desejar aos meus colegas ... desejar... desejar ... um Feliz Dia do Servidor Público! Notaram? Nas universidades brasileiras o dia do professor não é um feriado, mas o dia do servidor público é. Incrível. Agora, quando me perguntarem: qual a sua profissão? Resposta: funcionário público. A coisa está tão braba que hoje, dia dos professores, participei de uma reunião com vários professores na universidade onde trabalho e nenhum deles desejou ao outro um Feliz Dia dos Professores. Quando eu deu um parabéns para o colega que estava sentado ao meu lado, ele disse: mas hoje não é meu aniversário! Nem os professores se reconhecem mais como professores. Será distração? Todos jogaram a toalha? Mas, então, porque há um enorme debate hoje nas universidades públicas quanto aos critérios de progressão funcional ao cargo de professor titular? A coerência impõe que o debate fosse em torno da progressão para Funcionário Público Titular. Nesta mesma reunião, uma colega me perguntou se eu não achava que a participação de um professor num programa de pós-graduação não era uma decisão pessoal. Afe! Pai, afasta de mim esse cálice! Decisão pessoal? Mas nós, funcionários públicos tipo professores não somos pagos para nos dedicarmos à misteriosa trindade Pesquisa-Ensino-Extensão? E, em caso afirmativo, a pesquisa não está diretamente vinculada à pós-graduação, o que torna pesquisa quase sinônimo de pós-graduação na vida acadêmica brasileira? Então, que decisão pessoal é essa, cara pálida? Como diria o glorioso Ancelmo Góes, decisão pessoal é o cacete! Vamu trabaiá, moçada.

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