Você está atento ao mundo ao seu redor? Eu me refiro ao planeta e às pessoas que o habitam. Se a resposta é não, então eu estou aqui para atentá-lo com uma série de atentados (ou postagens). Será que você conseguirá resistir à tentação? Ou será que você vai continuar seguindo o patético caminho do mais simples?
sábado, 12 de abril de 2014
Vortemu!!
Espero que meus 18 leitores continuem resistindo e aguardando avidamente o meu retorno. Pois bem, se houver alguém aí, a hora é essa: vortemu! Voltamos depois de férias não havidas, trabalhos trabalhosos e ... do escândalo da PETROBRAS! Fala sério: todo mundo sabia que tudo acabaria assim. A PETROBRA foi loteada pelo PT, manipulada pela presidenta (combustível barato no Brasil sai caro para a PETROBRAS) e, agora, sabe-se que, também, expoliada por alguns de seus diretores. Perto dessa gente, o Eike parece um menininho de calças curtas com a mão estendida porque lhe roubaram o pirulito. Mas, calma. Daqui a alguns meses teremos a chance de dar o nosso troco, nas urnas. Por isso, vortemu contra tudo e todos. Queremos mudanças, afinal, o mundo gira e a lusitana roda (antigo demais para os mais novos lembrarem...). Ainda bem que temos opções: Aécio, aquele outro menino de Pernambuco (como é o nome dele ...) que tem a Marina Silva como vice (acho que será a primeira vez na história desse país que todos lembraremos da vice e não do seu chefe), talvez o Joaquim Barbosa (ops, esse não dá mais tempo). Com tantas opções, estamos todos certos em esperar por mudanças. Eu, por exemplo, espero me mudar rapidamente para bem longe dessa terra. Está difícil aturar as mudanças (olha ela aí de novo) nessa terra em contínua metamorfose. Só não muda a desigualdade social, o desrespeito pela mulher e pela criança, e a quantidade de escândalos e corrupção por metro quadrado (dizem que o metro quadrado em Brasília é caríssimo!). Não adianta, meus 18 leitores. Mudança de verdade tem que partir da gente. Num mundo que busca e privilegia líderes, parece que não haverá liderados. Somos nós, os liderados, os verdadeiros agentes da mudança. Todos os dias. Quando damos bom dia, boa tarde e boa noite. Na direção defensiva. No obrigado e no de nada. Na paciência com o sujeito do outro lado do balcão. Na demonstração de inteligência. Ao jogar o papel no lixo. Ao lembrar que alguém vai usar o banheiro depois de você. Ao ler mais. Ao escutar mais. Ao ponderar mais. Ao digitar menos. Ao conversar ao vivo e a cores. Ao não ver o Faustão no domingo e o Hulk no sábado. Ao preferir gastar uma hora numa refeição num lugar agradável do que a fast food do Mac. Ao não entupirmos nossas crianças com comida pronta. Ao lermos para elas antes de dormirem. Ao beijarmos nossos filhos pela manhã e à noite. Ao abraçarmos os amigos e sorrirmos para os desconhecidos. Ao respeitarmos o sexo oposto, a outra etnia, a outra religião, a orientação sexual daqueles que amamos e não amamos. Ao trabalharmos duramente. Ao não roubarmos. Ao não avançarmos o sinal. Ao darmos passagem para o pedestre. Ao desligarmos toda essa parafernália eletrônica que nos é enfiada goela abaixo para simplesmente olharmos para os outros. Ao estarmos atentos.
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